Creche Comunitária Rosalda Paim - Niterói (Blog N. 413) Parceria: O Porta-Voz e Painel do Coronel
domingo, 19 de fevereiro de 2012
Rosalda Cruz Nogueira Paim, Graduada pelas Faculdades de Enfermagem e de Filosofia da UFF. Doutora em Enfermagem Materno-Infantil. Professora Titular da UFF por concurso,aposentada.
Pedagoga e Pesquisadora credenciada pelo CNPq. Consultora da UFF e da Revista Interamericana de Ribeirão Preto. Especialista nas áreas Pediátrica, de Administração Hospitalar e outras.
Realizou o curso de Aplicação da Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Iniciação à Pesquisa Científica - um ano) e de Enfermagem do Trabalho (Universidade Gama Filho).
Nomeada pelo Presidente José Sarney, integrou a Comissão que elaborou o Estatuto da Mulher.
Exerceu o mandato de Deputado Estadual (Rio de Janeiro) na legislatura de 1983/87, tendo elaborado mais de vinte leis de interesse social.
Entre estas leis: a que proíbe a coleta remunerada de sangue, a de criação do sistema estadual de creche, da criação do dia da pessoa idosa, da criação do serviço de saúde do adolescente, da obrigatoriedade de instalação de conselhos comunitários em unidades estaduais de saúde, educação e serviço social e outras.
Foi Vice-Presidente da União Parlamentar Interestadual (UPI), entidade que congrega todos os Deputados Estaduais do Brasil. Presidiu a Comissão de Saúde, a Comissão de Educação e outras da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Autora de vários artigos,pesquisas e livros publicados. Presidiu ou integrou bancas de exame de teses de livre docência, de cursos de Mestrado e Doutoradoem diversas Faculdades de Enfermagem do Estado do Rio de Janeiro e, do país.
Elaborou, em 1974, a Teoria Sistêmica Ecológica Cibernética de Enfermagem, no bojo de Tese de Livre-Docência, também publicada nos livros, de sua autoria, Metodologia Científica de Enfermagem (duas edições) e em“Um Paradigma para a Enfermagem”. Entre outros trabalhos publicados, consta o livro Problemas de Enfermagem e Terapia Centrada nas Necessidades do Paciente e Sistemismo Ecológico Cibernético - 1a., 2a. e 3a. Edições.
Nascida em Vila Velha - Estado do Espírito Santo, foi agraciada com o título de Cidadã Honorária do Estado do Rio de Janeiro, outorgado pela Assembléia Legislativa, por indicação da Deputada Graça Matos.
Cidadã dos municípios fluminenses de Caxias, de Niterói e de Italva, atribuídos pelas Câmaras de Vereadores, o primeiro por indicação do Deputado Carlos Corrêa, então Vereador e, o segundo pelo Vereador Pedro Siqueira.
Honrarias: Designação de “Anfiteatro Professora Dra. Rosalda Cruz Nogueira Paim”, a dependência da Faculdade de Enfermagem da UFF, de “Estádio Rosalda Paim” ao complexo esportivo da cidade de Anastácio, em Mato Grosso do Sul e, de “Creche Comunitária Rosalda Paim”, a uma unidade conveniada entre a UFF e a Prefeitura Municipal de Niterói - RJ.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Sistemismo Ecológico - Por Edson Paim & Rosalda Paim
O Sistemismo Ecológico, expressão introduzida pelos autores, aborda o Sistemismo (Teoria Geral dos Sistemas) pelo prisma da Ecologia, enquanto que, reciprocamente, a Ecologia Sistêmica focaliza a Ecologia pelo ângulo do Sistemismo e constitui uma etapa intermediária utilizada para a elaboração do Pensamento Sistêmico Ecológico Cibernético e constitui o quadro de referência ou base filosófica da "TEORIA SISTÊMICA ECOLÓGICA CIBERNÉTICA DE ENFERMAGEM", de Rosalda Paim.
O Sistemismo Ecológico ou Perspectiva Sistêmica Ecológica constitui o terceiro capítulo do Livro SISTEMISMO ECOLÓGICO CIBERNÉTICO - UM PARADIGMA HOLÍSTICO, 4a. Edição - 2004 - 342 p., de autoria de Edson Paim & Rosalda Paim, o qual é apresentado a seguir:
ABORDAGEM SISTÊMICA ECOLÓGICA OU SISTEMISMO ECOLÓGICO
ABORDAGEM SISTÊMICA ECOLÓGICA OU SISTEMISMO ECOLÓGICO
O Sistemismo Ecológico ou Perspectiva Sistêmica Ecológica é a percepção da realidade através de um prisma constituído mediante o acoplamento do Enfoque Sistêmico com a Visão Ecológica.
O enfoque sistêmico, visão sistêmica, abordagem sistêmica ou perspectiva sistêmica é uma metodologia de caráter abrangente, globalizante, integrativo e sintético, derivada da Teoria Geral dos Sistemas, de Lwidg Von Bertalanffy1.
A visão ecológica é um modo de perceber a realidade sob a ótica, sob o prisma, sob a perspectiva da Ecologia.
No capítulo anterior, nos referimos que o acoplamento do Sistemismo com a Visão Ecológica, constituiria o Sistemismo Ecológico ou Eco-sistemismo, do qual trataríamos neste capítulo, o que o fazemos, agora.
A Perspectiva sistêmica ecológica corresponde ao estudo simultâneo, através do enfoque sistêmico e da visão ecológica, tanto do sistema, como do ambiente que o envolve.
A Visão Ecológica, quando acoplada ao Sistemismo, constitui segundo degrau do referido do quadro de referência, em construção, intitulado Sistemismo Ecológico Cibernético ou Eco-sistemismo Cibernético, objeto precípuo deste livro.
Nesta etapa da elaboração do nosso estudo, a par da utilização do enfoque sistêmico, preconizamos a abordagem, simultânea, dos sistemas, sob prisma da Ecologia, resultando daí, uma dupla perspectiva: Sistêmica e Ecológica.
Reciprocamente, advogamos o emprego da abordagem do ambiente, também, sob uma perspectiva sistêmica, com base nos cânones da Teoria Geral dos Sistemas (Sistemismo), além de sua natural focalização sob o prisma. Eminentemente, ecológico, daí surgindo a Ecologia Sistêmica.
A Perspectiva sistêmica ecológica pode ser comparada a uma lente, constituída por dois prismas: um de natureza sistêmica e outro de cunho ecológico, um potencializando o outro e vice-versa.
Esta percepção permite focalizar, não apenas, o ambiente dos sistemas, através do prisma da ecologia, como também, visualizar o sistema em estudo, sob a mesma perspectiva (ecológica), considerando que as condições ambientais que envolvem o sistema o afetam de modo significativo, da maneira idêntica a que o sistema influencia o ambiente.
Em outras palavras, através das trocas de matéria, energia e informações que se processam, contínua e interruptamente, entre ambos, o sistema e o ambiente se afetam mutuamente.
A abordagem sistêmica (Sistemismo), por definição e, por si só, já implicaria que, no estudo de um determinado sistema fosse incluída a abordagem das condições do seu ambiente.
Entretanto, desafortunadamente, este aspecto, nem sempre, é considerado, apresentando-se estudos, pretensamente sistêmicos, eivados de reducionismo, no que tange a tal aspecto.
Este fato ocorria porque nos conteúdos do Sistemismo não está suficientemente expressa, a necessidade de que o estudo do sistema deva abranger, concomitantemente, a abordagem do ambiente do mesmo, ficando o estudo limitado ao horizonte do sistema.
Não obstante a Teoria Geral dos Sistemas (Sistemismo) representar uma ciência da totalidade, globalidade, abrangência e de síntese, constata-se que, muitas vezes, estudos de determinados sistemas, realizados mediante o enfoque sistêmico, mas não acrescidos da visão ecológica se apresentam, ainda, eivados de reducionismo, o que não acontece na vigência da utilização do Sistemismo Ecológico Cibernético.
Em conseqüência desta lacuna, eram encontradas, muitas vezes, abordagens do sistema em estudo, ainda fragmentárias, limitativas, embora pretensamente sistêmicas, porque dissociadas do exame das condições reinantes no respectivo ambiente, desconsiderando, portanto, os reflexos recíprocos entre tal sistema e o seu ambiente, os quais, sempre, se afetam mutuamente.
Tal fato ocorria porque no Sistemismo clássico, a idéia da utilização de uma abordagem simultânea, tanto do sistema em estudo, como do seu ambiente, carecia de se tornar exigível e explícita, enfaticamente, a necessidade de que qualquer estudo, para se tornar verdadeiramente sistêmico, deva abranger, sempre, o ambiente do sistema, com a finalidade de consecução de uma perspectiva mais abarcante e por isso, verdadeiramente holística
Agora, para suprir esta lacuna, os autores optaram por incluir a Ecologia, na metodologia em elaboração, cuja estratégia funde os postulados da Teoria Geral dos Sistemas (Sistemismo) com os cânones da Ecologia, tornando explícita a necessidade da abordagem de ambos, simultaneamente.
Deste acoplamento, resultou o Sistemismo Ecológico que enfatiza tanto o conhecimento das inter-relações intra-sistêmicas (inter-subsistemas), como o das condições dos arredores do sistema, já que estas são passíveis de influenciar quantitativa, qualitativa e reciprocamente, o relacionamento de trocas entre o sistema e seus entorno (ambiente).
Esta nova abordagem conjunta ou, duplo enfoque, resultante da fusão ou acoplamento dos fundamentos, conceitos, idéias e princípios da TGS com os da Ecologia, é capaz de abranger, a um só tempo e, de forma explicita, tanto o estudo do sistema como o do ambiente.
O Sistemismo Ecológico, embora tendo seus alicerces na Teoria Geral dos Sistemas, mercê de abranger a Ecologia e, assim, tornar explicita a necessidade de abordagem do ambiente, simultaneamente, ao estudo do sistema, nele inserido, se apresenta com maior amplitude e mais fecundo que o Sistemismo.
Mas a inovação não permanece apenas por aí, pois a nossa proposta consiste, também, em estudar o ambiente sobre os cânones da Teoria Geral dos Sistemas, gerando uma Ecologia Sistêmica.
O caráter mais amplo deste quadro de referência permite visualizar e interpretar melhor que o Sistemismo (considerado isoladamente), o fenômeno da globalização e o processo globalizante, tanto mais que, nos dias presentes, o sistema antropossocial (e seus subsistemas), além do ambiente desses sistemas, deve ser percebido, em sua dimensão planetária.
Esta necessidade se confirma mediante as repercussões globais de fenômenos localizados que apresentam afetações universais, como soe acontecer, nos dias atuais e, como se pode exemplificar mediante o conhecimento das conseqüências da crise econômica norte-americana, cujos reflexos se fazem sentir nos mercados regionais do mundo inteiro.
Por tudo isto, a segunda etapa do referencial em fase de elaboração - o Sistemismo Ecológico Cibernético - já ultrapassa a abordagem sistêmica, ao adotar um enfoque ecológico global.
Com base nas idéias expostas, formulamos o Princípio abaixo descrito, o qual, por motivo de integração com os demais princípios do Sistemismo Ecológico Cibernético, será repetido no Capítulo XI.
A influência constante e permanente do ambiente sobre o sistema e seu comportamento, é expressa pelo acoplamento do Enfoque Sistêmico com a Visão Ecológica Cibernético, como se vê:
Princípio da Ecologia Sistêmica
No estudo do ambiente de qualquer sistema, além do próprio enfoque ecológico, deverão ser visualizados, sempre, seus aspectos de abrangência, de totalidade, de integralidade e de relacionamento entre as partes constituintes, isto é, abordado, também, através de uma perspectiva sistêmica, segundo os cânones da Teoria Geral dos Sistemas.
O princípio, acima referido, corresponde a aspecto do acoplamento da Ecologia ao Sistemismo, para constituir o Sistemismo Ecológico (Eco-sistemismo).
Trata, portanto, do estudo dos ambientes sob o enfoque sistêmico.
A partir da premissa de que tudo que existe no Universo por ser resumido em quatro linhas de sistemas, segundo a Teoria Geral dos Sistemas2, pode-se afirmar que o ambiente é, também, ume sistema (ecossistema), portanto, formado por um conjunto de elementos, constituindo seus subsistemas: físico, biológico, tecnológico e antropossocial.
Para os propósitos deste livro, abstraído o sistema que esteja sendo examinado, tudo que o cerca, todo o seu entorno (inclusive os seres humanos existentes nos arredores), constitui o ambiente ou ecossistema do sistema em questão.
Uma vez que todos os componentes do ecossistema são elementos de uma das quatro linhas de sistemas, como postula a referida teoria e que sintetizam tudo que existe no Universo, podendo ser designados como subsistemas (componentes) do ecossistema.
Nesta visão, o ecossistema global é constituído por um subsistema físico, um biológico, um subsistema tecnológico e, o último, o subsistema antropossocial.
Se, por um lado, nenhum sistema aberto pode ser estudado independentemente do exame do seu ecossistema, com o qual efetua trocas matéria, energia e informações, ou seja, à luz da Ecologia (visão ecológica), por outro, todos os ecossistemas devem ser enfocados sob a perspectiva sistêmica.
Isto significa que o estudo do sistema deve ser efetuado em sua abrangência e integralidade, com ênfase nas inter-relações de seus elementos componentes, constituindo esta abordagem conjunta, na Visão Sistêmico-Ecológica, a qual integra o Sistemismo Ecológico Cibernético, correspondente à proposta fundamental deste trabalho, cuja síntese consta dos Capítulos X a XII.
Todos os direitos reservados aos autores
copyright Ó by Edson N. Paim e Rosalda C.N. Paim
Diagramação: Marcos A. de Oliveira
Técnico em Informática
Dados Internacionais de catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Paim, Edson N.
Paim, Rosalda C. N.
Sistemismo Ecológico Cibernético / Edson N. Paim, Rosalda Paim
Técnica: Marcos Antônio de Oliveira - Lambari (MG);
Cel Informática & Editoração Ltda., 2004. 342 p.
1 - Sistemismo Ecológico Cibernético - Um Paradigma Holístico
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Notícias da Escola de Enfermagem da UFF
As inscrições são feitas pelo site https://sistemas.uff.br/cppd | ||
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Estão abertas as inscrições para o 13º SENADEn que será em Belém/PADATA LIMITE PARA ENVIO DE RESUMOS, PROPOSTAS DE CURSOS, OFICINAS E REUNIÕES 30-04-2012 Veja o cartaz em anexo | |||